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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sentimento intenso...


Minha primeira aldravia...
*Aldravia é uma composição poética sintética, que permite a inversão das ideias existentes na atualidade de que a arte poética encontra-se aprisionada.

Segundo J. B. Donadon-Leal:

"O primeiro legado dos aldravistas foi a ideia de organização do mundo artístico, seja para produzi-lo, seja para compreendê-lo, a partir do conceito de metonímia: porções constitutivas das coisas podem representá-las, muito bem, no mundo das significações. Essa percepção abre espaço para o enfrentamento à concepção prepotente das metáforas que trazem consigo arroubos de substituições totalitárias Ao mesmo tempo, a poesia metonímica busca demonstrar que a poeticidade pode estar na simplicidade. A leitura da poesia não pode ser uma tortura em busca de significações. Sentidos têm que saltar da forma poética com a facilidade com que se captam os significados na fala cotidiana. Tortura não combina com poesia. A única dor tolerável na poesia é a do prazer"

O Poema aldrávico é constituído numa linométrica de até 06 (seis) palavras-verso, de forma aleatória, porém preocupada com a significação utilizando o mínimo de palavras, conforme o espírito poundiano de poesia, sem que isso signifique extremo esforço para sua elaboração.

REFERÊNCIAS

http://www.jornalaldrava.com.br/pag_aldravias.htm

http://silviamota.ning.com/group/aldravia

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Doentio


Ciúme é algo totalmente irracional
Enche a cabeça com fatos irreais
Um sentimento que a todos faz mal
Vira ameaça de transtornos mentais

Comportamento inseguro, cobranças,
Delírios, até mania de perseguição,
Paranoias, discussões, desconfianças:
Sintomas de sua presença na relação

Especialistas dizem ser uma patologia
E pode até transformar-se em obsessão
O afetado deixa de ser boa companhia
Ainda mais quando só provoca confusão

Melhor quando cultivamos a segurança
Afinal, possessividade é descontrole
Laços fortes exigem muita confiança
Cenas de despeito, quem engole?

A pessoa ciumenta pensa o outro possuir
Controla tudo, achando que assim o mantém
Mesmo a companhia, ela não sabe dividir
Um conselho: "ninguém é de ninguém"!

Ciça

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Coração congelado


O que era puro fogo,
De repente, abrandou.
Já não há o diálogo...
Tanto amor apagou?

Relação desgastada...
Sem o combustível,
Final da temporada...
Foi imperceptível?

De súbito escureceu...
Um gélido silêncio...
E no meio do breu,
Só um olhar frio.

Corpos distantes...
Chorar é em vão...
Rumos dissonantes.
Inverno no coração!


Ciça

Beijo roubado