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domingo, 16 de agosto de 2015

Consciência coletiva*


Era um período da nossa história 
Onde vencia quem tinha dinheiro
Ao corrupto toda honra e glória 
Fama e poder ao nobre doleiro

Um período sombrio e escuro
Para todo cidadão brasileiro
Que se via sem fé num futuro 
No "paraíso do politiqueiro"

Corrupção, mentiras, lavagens
Ocorriam em todos os escalões 
Propinas, desvios e viagens 
Noticiavam todas as televisões 

Enquanto o trabalhador suava
Políticos engordavam a conta
Toda uma classe se revoltava
Insatisfação de ponta a ponta. 

Mas do povo ouviu-se o brado
Nas urnas deram seu veredito
Não se viu um político safado
Em todo esse território bendito

Nossa moeda voltou a ser forte
Mataram o monstro da inflação
Fartura se via, do sul ao norte
Progresso era a ordem da nação

Ainda que nos digam ser utopia
Nas mãos do povo está o poder
Que não fique apenas na poesia
Cidadania é de todos um dever. 

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: wphotography.altervista.org
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)
*poesia construída para o projeto Folhetim dos Poetas Malditos

sábado, 15 de agosto de 2015

Confiante


De olhos fechados
e mente aberta, 
mergulho... 
arrisco.... 
dou uma incerta. 
Ouço um barulho... 
Fico alerta. 
Venço o orgulho... 
Espanto o medo... 
Se preciso, espero... 
Dispenso a regra. 
Não sou deste aprisco... 
Ovelha negra, 
sei o que quero. 

Elciana Goedert (Ciça)

Imagem: Pinterest
(respeite os direitos autorais mantendo os créditos)